domingo, 7 de abril de 2024

Causas primárias

 Quem somos? Pra que viemos?

Se nada é nosso, o que temos?
Vida, vida longa e eterna.
De que nós somos feitos,
Se quando estamos no leito,
Voltamos ao caos, a baderna.

O mundo inteiro perece
Numa estufa que aquece
Sofrimento que parece infinito.
Se a civilização tropeça,
Entendo que tudo recomeça.
Particularmente, não me limito.

Se pudermos compreender
Que há vida nova ao renascer,
Veríamos tudo diferente.
Com um pouco de inteligência.
Dádiva com qual buscamos na ciência
Aprenderíamos a guardar na mente.

Pra cada ação uma reação,
Amor, caridade e compaixão.
Nada, nada tem qualquer defeito.
Em cada elemento primário,
Cremos em nosso imaginário,
Que toda causa tem um efeito.

Jáber Campos.'.
Aprendiz de Gente.

Saudade

 Até algum tempo atrás, dizia-se ser um vocábulo exclusivo da língua portuguesa. Todavia, alguns linguistas desmistificaram esta “lenda”, demonstrando que a palavra saudade possui, sim, tradução em vários idiomas.


Mas, isto não tira a poesia intrínseca deste vernáculo, muito embora a palavra saudade tenha sido vulgarizada com o passar dos tempos, sendo utilizada de forma errônea.

Uma das melhores definições que li é que, saudade, é o preço que se paga por ter vivido algo extraordinário. Acrescentaria que se paga este preço quando não mais se pode reviver este extraordinário. Ora, se se pode reviver, revisitar, rever, não há saudade, mas uma satisfação em fazê-lo. 

Atualmente, muitos utilizam saudade para criar uma atmosfera de remorso, de submissão até, promovendo uma distorção linguística que faria qualquer grande linguista brasileiro se contorcer pela ignorância alheia.

Jáber Campos.'.
Aprendiz de Gente

sábado, 6 de abril de 2024

Qual é a tua?


Se passas pelas praças,

Vês pessoa pobre de roupa, seminua,

Qual é a tua?

 

Se vês alguém dormindo

Ao relento sobre a lua,

Qual é a tua?

 

Se o choro insiste

E a fome continua,

Pergunto: qual é a tua?

 

Se o ódio persiste

E a discórdia se insinua, ...

E aí? Qual é a tua?

 

Se enxergas a prepotência

E a tirania perpetua,

Qual é a tua?

 

Se não há honestidade

E existe falcatrua,

Sinceramente, qual é a tua?

 

Perto da escravidão,

Se em ti põem uma charrua,

Qual é a tua?

 

Se teu parente carrega o mundo

Tu o ofereces uma grua ou...

Qual é a tua?

 

Diante do sacrifício alheio

Por favor, contribuas.

Ou, quais são as tuas?

 

Jáber Campos

Aprendiz de Gente.’.


terça-feira, 19 de março de 2024

Causas primárias

 

Quem somos? Pra que viemos?

Se nada é nosso, o que temos?

Vida, vida longa e eterna.

De que nós somos feitos,

Se quando estamos no leito,

Voltamos ao caos, a baderna.

 

O mundo inteiro perece

Numa estufa que aquece

Sofrimento que parece infinito.

Se a civilização tropeça,

Entendo que tudo recomeça.

Particularmente, não me limito.

 

Se pudermos compreender

Que há vida nova ao renascer,

Veríamos tudo diferente.

Com um pouco de inteligência.

Dádiva com qual buscamos na ciência

Aprenderíamos a guardar na mente.

 

Pra cada ação uma reação,

Amor, caridade e compaixão.

Nada, nada tem qualquer defeito.

Em cada elemento primário,

Cremos em nosso imaginário,

Que toda causa tem um efeito.

Jáber Campos

Aprendiz de Gente.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Gratidão, meu Irmão!

Gratidão, meu Irmão! 

Da Seara Divina vem meu amigo 
que antes d’eu nascer já comigo, 
minha eterna gratidão. 
Apesar do caminho imundo 
que trilhei por este mundo 
me trouxe à luz: a revelação. 

Vaguei em busca de respostas 
às perguntas que me foram postas 
à mesa como cartas de cigana. 
Andei em templo e igreja 
sem certeza, ora veja, 
desabei na vida mundana. 

Anos à fio nessa jornada. 
minha alma muito bem guardada 
por meu amigo espiritual. 
Perseverante e consciente, 
como uma estrela incandescente 
me seguia em meu paraíso e umbral. 

Numa vida de quem erra 
por muitos anos nesta terra, 
só um segundo na eternidade. 
Pacientemente, meu amigo me conduz 
à um local cheio de luz, 
berço de fraternidade. 

Nos meus olhos a menina 
deparou-se com uma piscina 
suja e cheia de lodo. 
Ao redor folhas marrom, 
uma imundície, era o tom 
de minha vida, símbolo do todo. 

Entendi que retornar eu deveria 
ao estudo que responderia 
as questões de minha existência. 
Pegando com carinho em minha mão, 
meu amigo me levou à reflexão, 
auxiliando-me com divina paciência. 

Muitas perguntas respondidas, 
com o passar de tantas vidas,
uma luz por fim se fez. 
Os estudos continuaram 
como meus amigos planejaram: 
alma e mente em perfeita limpidez. 

Outras pessoas se juntaram. 
Com suas opiniões agregaram, 
no formato e na compreensão. 
Tudo graças ao divino amigo 
que sempre esteve comigo. 
Por seu amor e caridade, minha gratidão! 


Jáber Campos.’. 
Aprendiz de Gente

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Dócil vs Subserviente

Qual o limite que separa a docilidade da subserviência? 
Quando se busca o significado da palavra dócil, temos que: Dócil é o ser que demonstra brandura ou afeto
No rol dos sinônimos desta palavra, encontramos, também, que é o ser subserviente. Apesar da relação íntima entre esses dois vocábulos, docilidade denota o carinho em servir o outro. Uma ação que lembra o adágio popular de "Quem não vive para servir, não serve para viver". E mais, nos Evangelhos do Cristianismo encontramos a orientação de que devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. De forma bem singular, o que seria isso senão fazer ao outro o bem que desejamos que nos façam? Isso, então, seria docilidade, brandura, amor, afeto. A humanidade, carregada de egoísmo, e mais ou menos embrutecida como há mais de 2.000 anos, parece ainda estar longe de compreender as sugestões presentes nas Escrituras Sagradas. Muitas pessoas deixam claro que não entendem o que vem a ser docilidade e a diferença entre esta qualidade e a humilhante situação de subserviência. Esta traz consigo uma conotação desmoralizante que subjuga o outro, colocando-o numa condição de submissão, erroneamente. Isto produz um efeito tóxico nas relações humanas e, por isso, precisa ser repensado, já que, enquanto construtores sociais, nos dispomos a pertencer e viver numa sociedade justa. Então, fica a pergunta: qual o limite entre a docilidade e subserviência, se chegarmos ao senso comum de que a primeira é uma virtude e a segunda um "defeito de fabricação"? Quais os sinais emitidos para que se perceba que a interpretação dada ao serviço prestado não passa de uma mansidão exacerbada? Mesmo para os que se dedicam a transformar a sociedade em um lugar melhor, deve-se manter ligado o alarme do brio e do amor próprio. Ora, aqueles que só enxergam o sublime comportamento do amor como ato de submissão, não são dignos desse movimento. Como se diz que se tem limite para tudo, retornamos a pergunta: Qual o limite que separa a docilidade da subserviência? Há várias frases que podem esclarecer esta questão, senão vejamos: "Dai à César o que é de César e à Deus o que é de Deus."; "Não se deve dar pérolas aos porcos." ou, ainda, "Quem muito se abaixa deixa mostrar sua nudez.". Em outras palavras, sendo os seres humanos diferentes no tocante a capacidade cognitiva, cada pessoa perceberá seu próprio limite, de uma forma ou de outra. Isto será traduzido na mudança comportamental em relação àquele para quem o limite fora alcançado, ou correrá o sério risco de perder sua dignidade para um mundo que ainda não está pronto para ser servido porque não consegue servir.
 
Jáber Campos.'.
Aprendiz de gente 
https://slideplayer.com.br/amp/3139716/
 

sexta-feira, 2 de julho de 2021

2. Da Série 3x3 - De maçom para profano

 

De maçom para profano

 

Queremos saber o mais profundo que pudermos.

Necessidade eu tenho. Se faço? Por vaidade não...!

Acredito, como sabes, assim espero

Tu entendas, que agora será ocultado.

Mas, tendes paciência. Sabereis:

Antes ou depois.

 

A Série 3x3 surgiu da ideia de colocar em pequenos textos, mensagens ocultas, igualmente relacionadas ao texto em que estão inseridas.

Causas primárias

  Quem somos? Pra que viemos? Se nada é nosso, o que temos? Vida, vida longa e eterna. De que nós somos feitos, Se quando estamos no leito, ...