sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Sim, é sim ou não?

Virou frequente ouvir pessoas, dentro e fora das mídias, falando a seguinte frase: "Quando você diz um sim para alguém, pode estar dizendo um não para si". Ou seja, só diga sim quando realmente quiser dizer sim! É uma bonita frase de efeito, mas que abandona um dos princípios da doutrina que mais me identifico: a Caridade.
Há pessoas, ainda, que escutam a dita frase e fazem dela parte de sua filosofia de vida, amparando-se na ideia, suponho, de que somente poderá fazer algo a alguém se estiver realmente de bem consigo e com a vida.
Uma das coisas que me assusta nisto, é que esta proposição é repetida com ênfase por alguns líderes espirituais, profissionais da área de saúde, apresentadores de programas e algumas outras "celebridades", pessoas tidas como formadores de opiniões, que acabam influenciando um sem número de pessoas. Mas, que bom, não há unanimidade.

Se esta expressão é uma regra, direi que toda regra tem exceções, em quaisquer aspectos de nossas vidas, dos quais tentarei fazer uma lista com alguns exemplos.

1.                  No ambiente empresarial – Toda Organização que se preze tem toda sua rotina padronizada, cujas normas são escritas em Manuais que norteiam seus processos produtivos. Todavia, a inflexibilidade dessas regras pode ser nociva à empresa. Por mais que tentem, os burocratas jamais conseguirão prever todas as nuances em suas atividades, sobretudo quando forem motivadas por fatores externos e alheios (às vezes nem tanto) à vontade de seus gestores. Portanto, em alguns casos, as regras precisarão ser deixadas de lado, para que se dê sequencia aos trabalhos.

2.                  Na relação cliente X fornecedor – Para viagens aéreas, existe um tempo limite para executar o check in e, consequentemente, o embarque na aeronave, sendo isto uma regra. Entretanto, em casos fortuitos, pode-se sofrer pequenos atrasos. Dependendo das circunstâncias, o empregado da companhia aérea poderá deixar o cliente acessar a área de embarque e procedê-lo.

3.                  No ambiente familiar – Você tem um parente que sofre de uma grave doença degenerativa e que vive sobre uma cama, sem movimentos para suas atividades diárias básicas, como, por exemplo, higienizar-se. Ele lhe pede algo que você não está muito disposto para realizar, então, o que você faz? Atende seu desejo íntimo de não fazer nada ou cede à necessidade alheia?

Meus queridos, nós estamos neste globo para servir e não o contrário!
Então, meus caros e caríssimas, se a frase em questão é uma regra, observem quando e como ela pode e deve ser quebrada. Tenhamos cuidado para que este tipo de pensamento não nos torne pessoas egoístas e nem façamos dela nossa filosofia de vida, porque, na prática, as coisas normalmente, costumam não acontecer como são ditas.
Não é para confundir, mas um sim pode ser um não à caridade, assim como um não pode ser um sim para o egoísmo.
Vivamos em paz!


Jáber Campos - Aprendiz de gente.'.




sábado, 23 de janeiro de 2016

Aprendizado eterno.

Aos que acreditam que estamos num mundo de expiação para aprimorarmos nossa moral, nos livrarmos dos pesos cármicos obtidos ao longo das várias encarnações, desbastarmos a pedra bruta que envolve nosso perispírito,..., haverão de convir que nosso aprendizado se estenderá ao longo dos dias, anos, séculos e milênios, até que não mais tenhamos a necessidade de voltar para este Plano que atualmente residimos.

Ainda que estudemos os Evangelhos, seja lá de qual linha religiosa for, os fatores externos e terrenos que nos cercam quase que nos fazem esquecer dos ensinamentos que adquirimos em nossos estudos. São coisas que, aparentemente, tem tanta importância que nos envolvemos muito facilmente por elas: problemas familiares, doenças, crises financeiras, questões amorosas, etc.

Todas elas promovem algum tipo de mal estar, geram conflitos e discórdias. Mas isto não significa que precisemos estudar mais ou de melhor forma. Pessoalmente, acredito que todas estas interferências tem motivos para acontecer.

Em nossas orações, nas minhas pelo menos, costumamos pedir ao Criador, depois de alguns agradecimentos e louvores, que nos cubra de saúde, paz, equilíbrio, paciência, sabedoria, prudência, harmonia, amor, resignação e outras coisas deste segmento. Ora, como saberemos que nosso Pai Celestial nos atendeu se não formos colocados à prova? Como saberemos que nossos estudos que nos ensinam o amor à Deus e aos demais irmãos, a caridade, a tolerância, a resignação, estão sendo assimilados por nós?

Meus irmãos, o aprendizado é contínuo. Como disse, quando não tivermos mais o que aprender nesta orbe, passaremos a frequentar outra, como se saíssemos da escola regular para a faculdade.

Mais do que contínuo, o processo de assimilação é cumulativo, tal qual ocorre nas escolas terrenas; as operações elementares do início de nossa vida estudantil servirão de base para a resolução de problemas mais complexos no futuro. Igualmente se dá com os ensinamentos cristãos. A base está em reconhecermos que é o Amor a primeira Lei Universal. Somente após compreendermos sobre este fundamento é que poderemos realizar todas as outras atividades de cunho moral e espiritual: caridade, tolerância,...

Como disse, nosso dia à dia muitas vezes nos corrói por dentro e nos faz reagir de forma, demasiadamente, desequilibrada, causando estranheza daqueles, normalmente, mais próximos e, quando nos damos conta do que fizemos segue uma enxurrada de emoções negativas, como decepção, arrependimento e tristeza, nos fazendo sequer lembrar dos ensinamentos pelos quais já passamos. Bom, primeiramente, devo dizer que precisamos nos perdoar. Sinceramente, precisamos “olhar” para dentro de si e compreender que, apesar de estudiosos, ainda somos Aprendizes e lembrar que, mesmo nas instituições de ensinos deste Plano, os alunos são submetidos, periodicamente, às provas que avaliam os graus de aprendizagem. Por que seria diferente com as coisas espirituais? A partir deste ponto, precisamos pedir o perdão daquele com o qual tivemos comportamento inadequado. Se o obteremos é outra história...! Mas, precisamos ter nossa consciência tranquila.

Meus irmãos, não percamos a fé! Em algum momento, em meio a uma crise, teremos a oportunidade de meditar sobre os ocorridos e, pedindo ajuda à Divindade que cultuamos, conseguiremos compreender as causas das coisas, associando-­as à uma ou talvez mais lições pelas quais passamos. Isto, com o passar dos tempos, formará um cabedal de conhecimentos com experiências mil acumuladas e que nos fará ter comportamentos diferenciados e voltados para os ensinamentos de Alá, Cristo, Buda, ou qualquer outro Mestre que escolhemos para seguir.

Que o Divino Mestre nos guie!

Jáber Campos - Aprendiz de gente.'.


www.ocultoreveladoaverdade.blogspot.com



Causas primárias

  Quem somos? Pra que viemos? Se nada é nosso, o que temos? Vida, vida longa e eterna. De que nós somos feitos, Se quando estamos no leito, ...